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Saiba se você é uma mãe controladora

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Antes de mais nada: nenhuma mãe nasce sabendo de tudo. Mas escorar-se nessa desculpa não é a maneira mais saudável de lidar com os problemas. Esse tipo de relacionamento pode ser apontado já durante a gravidez. Algumas podem desenvolver, mesmo que de forma inconsciente, uma rejeição pela maternidade. Essa rejeição, segundo vários estudos, pode ser percebida pelo bebê ainda na barriga e aumentar após o nascimento. Em muitos casos é só um sentimento momentâneo, e a grande maioria das mães consegue reverter esse quadro. Mas em outros, se estende durante toda a vida. O oposto disso é a superproteção, que segundo o blog do site Telavita, também acaba se tornando prejudicial.

Imagem: Melhor Amiga

É necessário que você observe alguns pontos abaixo e verifique se você é uma mãe nociva e controladora:

Você reproduz os maus-tratos sofridos durante sua própria infância?

Bem, você deve se lembrar o quanto os castigos exagerados ou punições em excesso te faziam sofrer. Não pense que repetindo esse padrão, mesmo que de forma inconsciente, estará fazendo seu filho se fortalecer. Na verdade você está perpetuando a violência física e mental.

Você faz comparações entre seu filho e outras crianças?

Não o faça. Cada pessoa tem seu próprio ritmo e desenvolvimento. Humilhar alguém julgando outra pessoa superior não é a melhor maneira de lidar, ainda mais com alguém em pleno desenvolvimento. Lembre-se que as crianças entendem o recado e crescerão com a impressão de que são inferiores e indignas. Essa é uma arma poderosa e que destrói qualquer auto estima.

Você se faz de vítima?

Há certas mães que costumam sempre “lembrar” aos filhos sobre os sacrifícios realizados pelos quais ela passou para educa-los. Não queremos minimizar aqui sua contribuição, mas pense que a maternidade é uma opção: se você quis ter filhos sabia exatamente que não seria um mar de rosas. Tentar ampliar sua bravura e exigir reconhecimento perpétuo só pode causar duas coisas: sentimento de culpa e afastamento na idade adulta.

Você trata seu filho como uma criança mesmo ele já tendo idade suficiente para tomar decisões?

Mais uma vez: não faça isso. O instinto maternal faz com que nós viremos verdadeiras leoas na hora de defender nossos filhos. Tudo em excesso faz mal, inclusive a proteção. fechá-los em bolhas, ou sempre desaprovar escolhas próprias fará apenas com que eles se tornem inseguros e não saibam lidar com problemas no futuro. Deixe seu filho caminhar com suas próprias pernas.

Você não respeita a privacidade de seu filho?

Há um limite entre observar e invadir totalmente sua privacidade. Apesar de ser um ponto complicadíssimo, há de ter um equilíbrio entre saber sobre companhias, locais visitados ou outras atividades. Invadir emails, entrar em redes sociais, vasculhar quartos são tóxicos em qualquer tipo de relação, mesmo entre mãe e filho.

Identificou-se em alguns dos tópicos?

Não se desespere: mães podem errar no processo educativo de seus filhos, mas reconhecer quando deve melhorar é uma dádiva que deve ser sempre buscada. Buscar melhoras é única maneira eficaz de manter um ambiente familiar de harmonia e amor. Uma boa maneira de tentar equilibrar a relação é a busca profissional de algum psicólogo ou terapeuta. Ele procurará identificar os pontos mais conflitantes e indicará os melhores caminhos para a cura, garantindo desta maneira um relacionamento saudável com a pessoa que você mais ama.

Guest post enviado por Kaio Emmanuel

 

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